terça-feira, 4 de outubro de 2011

A casa - parte 1

Gente, essa historinha é do Robert Boyd Munger, eu a li pela primeira vez em um livrinho de evangelismo, mas eu acho que perdi ele, aushaushauhsaus, enfiiimmm... eu procurei no google e achei num blog que chama http://chrischristopher.blogspot.com/2009/07/meu-coracao-habitacao-de-cristo-por.html eu
tava lembrando dela esses dias e achei que seria muito legal compartilhar com vocês. Como ela é um pouco longa vou repartir em várias postagens, mas vale muito a pena ler, eu até chorei :´( Bom, mas aí vai a historinha, espero que gostem =D
Uma tarde, convidei Cristo a entrar em meu coração. E que entrada foi essa! Não foi simplesmente algo emocional, nem teve nada de espetacular, mas foi muito real. Algo realmente aconteceu no centro da minha vida. Chegou ao meu coração que estava às escuras e acendeu uma luz. Acendeu um fogo, e o frio se foi. Pôs uma música no lugar em que antes reinava silêncio e, com sua companhia amorosa e indescritível, encheu o vazio. Jamais me lamentei de ter aberto a porta do meu coração a Cristo e nunca lamentarei.
Em meio à alegria especial dessa nova relação, disse a Jesus: “Senhor, quero que o meu coração seja teu. Quero que te instales aqui e que sintas que esta é tua casa. Tudo o que tenho te pertence. Vem, quero que conheças a casa”.

O escritório

O primeiro lugar foi o meu escritório, a biblioteca. Em minha casa, essa área da mente é muito pequena, com paredes grossas. Porém, é uma área muito importante. De certa forma, é a sala de controle de toda a casa. Ele entrou comigo e, enquanto olhava, viu os livros nas estantes, as revistas sobre a mesa, os quadros nas paredes. Comecei a sentir-me um pouco incomodado.
Que estranho! Antes nunca sentira nada, mas agora que Ele olhava tudo comecei a tomar consciência. Havia livros sobre as estantes que aqueles olhos santos não podiam contemplar. Entre as revistas que estavam sobre a mesa, havia algumas que deveriam estar bem longe de um crente em Cristo. E os quadros... a inspiração para alguns deles e o pensamento que representavam, honestamente, eram embaraçosos.
Envergonhado, voltei-me a Ele e disse-lhe: “Mestre, sei que este lugar necessita ser limpo e posto em ordem. Me ajudarás a deixá-lo como é preciso?”
“Claro!”, me respondeu. “Ficarei feliz em ajudá-lo. Em primeiro lugar, pegue tudo que está olhando e lendo, que não seja benéfico, puro, bom e honesto, e tire tudo daqui. Agora sobre as estantes vazias coloque os livros da Bíblia. Encha este escritório e biblioteca com a Escritura e medite nela de dia e de noite. Quanto aos quadros nas paredes, será difícil para você controlar essas imagens, porém tenho algo que o ajudará”. E me deu um quadro em tamanho natural dele mesmo. “Ponha-o no centro”, disse-me, “na parede de sua mente”.
Assim fiz e através dos anos pude comprovar que, quando meus pensamentos estavam centrados em Cristo, sua pureza e seu poder faziam retroceder os pensamentos impuros. De maneira que Ele me ajudou a pôr os meus pensamentos sob o seu controle.

A sala de jantar


Saímos do escritório e passamos à sala de jantar, o lugar dos apetites e desejos. Passei muito tempo ali, esforçando-me para satisfazer minhas ambições.
Disse a Jesus: “Este é o meu l
ugar favorito. Estou certo de que gostarás do que servimos aqui”. Assentou-se à mesa comigo e perguntou: “Que teremos hoje para o jantar?” “Bem”, respondi, “meus pratos preferidos são o dinheiro, os títulos acadêmicos, o mercado de ações e, como sobremesa, as notas de fama e fortuna publicadas em revistas e jornais atuais”. Essas eram as coisas que eu gostava: o êxito no mundo secular.
Quando a comida estava diante dele, eu não disse nada, mas observei que ele não comia. Disse-lhe então: “Mestre, não gostas do que temos servido? Que está acontecendo?” Respondeu-me: “Tenho uma comida que tu não conheces. Se queres alimento que realmente te satisfaça, faze a vontade do Pai. Deixe de buscar os teus próprios prazeres, desejos e auto-satisfação. Busca agradar a Ele. Essa comida te deixará satisfeito”.
E ali, em minha mesa, deu-me a provar o que é a alegria de fazer a vontade de Deus. Que sabor! Não há em todo o mundo comida mais saborosa. Só ela satisfaz.

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